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Você já viveu uma Crise de Ansiedade? Saiba o que fazer durante a crise!

  • pensebemsaudemental
  • 19 de jul. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 25 de jul. de 2024

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Respiração acelerada, sensação de sufocamento, coração acelerado, tão tonta a ponto de sentir que pode desmaiar, e um medo enorme do que pode acontecer...


Você já passou por alguma experiência parecida? É possível que você tenha vivido uma crise de ansiedade.

Antes de saber o que fazer, é importante você entender o que está acontecendo.

 


Afinal, o que é uma crise de ansiedade?

Imagina que seu cérebro é como um alarme de incêndio, sempre pronto para te proteger de perigos. Às vezes, esse alarme toca alto e forte, mesmo quando não há fogo algum. Isso é parecido com uma crise de ansiedade! Seu corpo e sua mente entram em modo de alerta máximo, mesmo que não haja um motivo real para tanto pânico.

A vivência de uma crise de ansiedade pode ser diferente para cada um, mas em geral, você pode sentir coisas como:


  • Respiração rápida ou difícil (como se estivesse sem fôlego, ou se sentindo sufocada)

  • Tremores (as mãos, as pernas ou o corpo todo)

  • Suor excessivo (mesmo que não esteja calor)

  • Sensação de desmaio (tudo gira)

  • Náusea (vontade de vomitar)

  • Coração acelerado (parece que ele vai sair do peito!)

  • Medo intenso (de perder o controle, de enlouquecer ou de morrer)

 


Os sintomas também podem aumentar!

Viver refém da ansiedade é extremamente difícil, mas há coisas que podem piorar a vivência dos sintomas, aumentando as crises em frequência ou intensidade. São elas:


  • Pensamentos catastróficos: É comum que a pessoa apresente pensamentos de perigo e de desastre, como se uma catástrofe pudesse acontecer a qualquer momento. “Tudo pode dar errado!”. Mas esses pensamentos só mantem ativo o estado de humor de apreensão e preocupação constante.

  • Evitar situações por medo de ter uma crise: Quando vivencia uma crise, a pessoa acaba desenvolvendo um medo muito grande de que isso possa acontecer novamente. Para evitar o surgimento de uma nova crise, acaba evitando lugares e situações que acredita que possam desencadeá-las. Porém, esse comportamento é como um ciclo sem fim: o medo aumenta cada vez mais, e minha ansiedade em relação a isso também cresce.

  • Falta de sono ou cansaço: Em grande parte das vezes, as pessoas relatam que a ansiedade interfere muito na qualidade do sono, porém, quando não dormimos direito, a mente e o corpo ficam mais vulneráveis ao efeito da ansiedade.

  • Ficar tentando lutar contra os sintomas: Na tentativa de se “defender” dos sintomas que são tão desconfortáveis, a pessoa acaba fugindo do que está acontecendo, ao invés de resolver a situação no começo. Com isso, os sintomas tendem a aumentar e causar maior impacto.

 

Você pode estar se perguntando: “Se não adianta fugir e nem fingir que não está acontecendo nada, o que posso fazer?”

Você pode aprender como lidar com a situação de forma saudável.

 


Técnicas para fazer durante a crise

Durante a crise, nosso maior objetivo é reduzir e/ou abreviar os sintomas. O ideal é manter o controle (dentro do possível), fazendo uso de algumas técnicas de relaxamento, desviando sua atenção do aparecimento dos sintomas, e direcionando para outras coisas.

Lembra que essa crise é como o alarme de incêndio? Você pode ajudar seu alarme a se acalmar com algumas técnicas simples:


  • Respiração profunda: A técnica consiste em controlar a respiração. Inspire pelo nariz contando lentamente até 3, segure por 3, e expire pela boca contando até 3. Repita algumas vezes esse ciclo, até que você consiga se acalmar.

  • Relaxamento muscular: Tensione e depois relaxe diferentes grupos musculares do seu corpo, começando pelos pés e subindo até a cabeça. Preste atenção na sensação física ao contrair toda a musculatura, e depois na sensação de relaxamento.

  • Aterramento: Existem várias técnicas de aterramento. O objetivo é que você tente se conectar com o que está ao seu redor, focando no momento presente. Você pode contar objetos ao seu redor, tentar identificar algum cheiro, ou até tocar objetos e sentir texturas.

 


Hábitos que podem diminuir a frequência e a intensidade das crises

Para lidar com as crises, também é importante adotar hábitos diários que colaborem para a promoção de saúde mental. Isso pode diminuir o aparecimento de situações de sofrimento.

Aqui vão alguns exemplos:


  • Exercício físico regular: Movimentar o corpo ajuda a liberar a tensão.

  • Dormir bem: Priorize um bom sono para descansar a mente.

  • Alimentação saudável: Coma bem para manter a energia e o bem-estar.

  • Praticar mindfulness ou meditação: Essas práticas ajudam a focar no presente e a reduzir a ansiedade.

  • Criar uma rotina de autocuidado: Faça coisas que te dão prazer e relaxam.

 


A chave de ouro: como a terapia pode te ajudar

Você já teve a sensação de pesquisar muito sobre o problema que está enfrentando, mas ainda assim não saber o que fazer com tudo o que aprendeu? Às vezes você fica mais confusa e não sabe qual caminho perseguir. Por isso, contar com direcionamento e supervisão profissional é essencial nesse momento!

O psicólogo tem o conhecimento necessário para fazer o diagnóstico correto, estabelecer objetivos claros (juntamente com o paciente), criar um plano de tratamento adequado e personalizado, e acompanhar todo o projeto de maneira profissional e científica.


Na terapia, especialmente na abordagem cognitivo-comportamental, você vai aprender a:


  • Lidar com as crises: Com técnicas e estratégias específicas para esses momentos difíceis.

  • Descobrir as causas: Entender o que está por trás da sua ansiedade, quais gatilhos disparam suas crises, e como não chegar a esse ponto.

  • Diminuir a ansiedade diária: Não se trata só de não ter crises, mas de deixar de ser refém da ansiedade no dia a dia, sofrendo menos com o impacto dessa emoção na sua vida.

  • Fazer gestão das emoções: Identificar e gerenciar melhor suas emoções no dia a dia, alcançando maior estabilidade e maturidade emocional.

 

Se você está sofrendo com crises de ansiedade, saiba que você não precisa viver assim! Você pode e deve procurar ajuda e passar a viver uma vida mais leve e saudável.

Procure agora mesmo um profissional capacitado para te ajudar!




 
 
 

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